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Mercado de ração natural para pets tem ‘comida de boteco’

Matéria do jornal O TEMPO, publicada em 08 de abril de 2025 pelo jornalista Rodrigo Oliveira. O texto abaixo foi resumido mas você pode ler o original publicado através do link no final dessa página. MARMITINHA CAPRICHADA

Categoria de alimentos para animais de estimação cresceu 14% em 2024 e movimentou cerca de R$ 40,8 bilhões no ano passado


O empresário Delney Meireles fatura "comida de boteco" para os pets.


Publicado em 08 de abril de 2025 | 06:00


Arroz, carne, legumes: que muitos pets preferem uma comidinha fresca à ração tradicional já não é novidade para ninguém. Porém, nem o mais “otimista” dos animais poderia sonhar que um dia teria um cardápio composto por “comida de boteco”, carnes nobres ... Tudo isso faz parte do mercado de comida natural para animais de estimação, que tem movimentado a economia e garantido o faturamento de empresários de BH e outras regiões do país. 


Delney Meireles fatura com "comida de boteco" para os pets
Delney Meireles fatura com "comida de boteco" para os pets

“Comida de boteco” para pets


Enquanto alguns apostam no nobre, outros miram na “comida raiz” para conquistar sua clientela. Designer gráfico de formação, o empresário belo-horizontino Delney Meireles fazia comida natural para o seus cães, passou a fornecer para amigos e parentes e, hoje, comanda a Banquete Pet, que fatura cerca de R$ 15 mil por mês com pratos dignos de botecos mineiros, como Carninha de Panela, Coraçãozinho, Moelinha e o Risotinho de Carne. 


“O produto será consumido pelos animais, mas quem compra é o tutor. Então, nesse mercado, é preciso ser criativo e chamar a atenção. Essa brincadeira com os petiscos cria identificação com os mineiros e ajuda nas vendas, pois praticamente todo mundo adora frequentar um barzinho”, aponta. 


Com quatro anos de mercado, ele atende cerca de 25 clientes fixos por mês, que assinam seus planos que variam entre R$ 234 e R$ 645, dependendo do número de marmitinhas escolhidas. Fornecendo apenas para a Grande BH, ele conta que seu processo ainda é bastante artesanal e ele próprio realiza as entregas nas casas dos clientes. 


“Tem sido um crescimento lento, mas é o ideal para mim. Meu foco é fidelizar quem já está comigo e manter a qualidade dos produtos. Além disso, um dos grandes desafios é o alto custo do negócio, tanto que a maioria do meu público é A e B. São pessoas com maior poder aquisitivo e que podem investir nesse tipo de produto”, afirma. 


Tropeirinho e mexidão estão entre as iguarias de "boteco" para os pets. Foto: Arquivo pessoal
Tropeirinho e mexidão estão entre as iguarias de "boteco" para os pets. Foto: Arquivo pessoal

É natural, mas não pode tudo


Apesar da alimentação natural trazer diversos benefícios aos pets, Karina Roque, veterinária especializada em nutrição de cães e gatos, alerta que alguns itens não podem ser consumidos pelos animais. Além da cebola e do alho, já conhecidos do grande público, cebolinha, alho poró, macadâmia também estão na lista de proibidos. 


“Queijos e carnes gordas também não são recomendados, assim como açaí, carambola, alimentos com adoçantes artificiais, chás, café e leite. Algumas frutas, como manga, abacate, pêssego, ameixa, devem ser oferecidas sem o caroço e sem a casca. Não dê elas inteiras para o animal comer”, aconselha. 


 
 
 

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